OS RURALISTAS E O AGRO(NEGÓCIO): A (IM)POPULARIDADE CONTIDA NESSA RELAÇÃO

Autores

Palavras-chave:

Agronegócio, terra, violência, campo, ruralistas.

Resumo

A questão agrária no Brasil nessa relação entre posse, uso e propriedade da terra se torna mais evidente, com o fortalecimento nos últimos anos do agronegócio utilizado nesse trabalho como aliança entre a grande propriedade, capital financeiro, sustentado pelo Estado e a mídia, especialmente, no Governo de Michael Temer e aprofundada no Governo de Jair Bolsonaro. Nesse sentido, objetivou-se desvelar a impopularidade do agronegócio, na medida em que há, no Brasil, a expansão da concentração de terra e o fortalecimento do empresariado agrícola, aqui intitulado de ruralistas. Os caminhos metodológicos partiram-se desde: organização de pesquisas bibliográficas a consulta de sites concernentes ao conteúdo. Como resultado, percebeu-se que o agronegócio centrado nos ruralistas, para garantir a alta produção e produtividade, tem como propósito, cada vez mais, aumentar a extensão da terra; por essa razão, a necessidade de apropriar de terras públicas (áreas de conservação ambiental) e comunitárias (terras de assentamentos rurais, de controle indígenas e em menor número de comunidade quilombolas) e, consequentemente, a geração de violência no campo seguida de mortes.

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Biografia do Autor

Jaqueline dos Santos Ferreira, Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina

Graduanda em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade de Pernambuco (UPE) Campus Petrolina. Integrante do GPVASF - Grupo de Pesquisa Sociedade e Natureza do Vale do São Francisco. Participante do Centro de Estudos Agrários (CEA), onde integra a equipe de trabalho do projeto de extensão "Plantando Sementes" no qual aborda uma referência interdisciplinar em ensino, pesquisa e extensão, sobre a questão agrária / alimentar do Vale do São Francisco e do Grupo de Estudo: A política e a Questão Agrária, que tem como áreas de estudo: Agronegócio; Trabalho; Questão alimentar e Educação. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) 2018.2 - 2020, financiado pelo CNPq, foi bolsista 2019 e 2020 da FACEPE através do projeto "Apoio a Atividades de Monitoria em Divulgação Científica Nos Museus e Centros de Ciência de Pernambuco". Atualmente é bolsista FACEPE de iniciação científica.

Raimunda Áurea Dias de Sousa, Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina

É Licenciada em Geografia pela UPE/Campus Petrolina (1995). Possui Especialização em Programação em Ensino - Pedagogia pela mesma Instituição (1999) e Mestrado em Geografia na área de concentração: Dinâmica dos Espaços Agrário e Regional pela Universidade Federal de Sergipe (2006). É doutora pela UFS na mesma área de concentração (2013) com Doutorado Sanduiche na Universidade de Lisboa-Portugal (2012). Professora Associada II-F da UPE/Campus Petrolina - Colegiado de Geografia e Vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação - Formação de Professores e Praticas Interdisciplinares (PPGFPPI). Coordena o CEA - Centro de Estudos Agrários e o Grupo de Estudo: A política e a questão agrária. Foi coordenadora de Gestão do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência 2014 a 2015. É integrante dos grupos de pesquisa: Grupo de Pesquisa em Sociedade e Natureza do Vale do São Francisco pela UPE (Líder). Estado, Capital, Trabalho e políticas de reordenamento territoriais, vinculado ao NPGEO/UFS. Realizou pesquisa pelo Programa de Mobilidade Docente UPE na USC - Universidade de Santiago da Compostela - Espanha. É editora Chefe do Boletim de Geografia do Vale do São Francisco. Tem experiência em Geografia com ênfase em Geografia Agrária e Ensino. Atuando nos seguintes temas; agro-hidronegócio, questão alimentar, Estado, trabalho, teoria agrária, território, modernização, movimentos sociais, desenvolvimento, irrigação, natureza, conflitos por água, ensino de Geografia, Educação no/do campo e interdisciplinaridade.

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Publicado

2022-02-15

Como Citar

Ferreira, J. dos S., & Dias de Sousa, R. Áurea. (2022). OS RURALISTAS E O AGRO(NEGÓCIO): A (IM)POPULARIDADE CONTIDA NESSA RELAÇÃO. Caderno Prudentino De Geografia, 1(44), 99–119. Recuperado de http://200.145.6.156/index.php/cpg/article/view/8028

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Artigos/Articles/Artículos/Articles