FLUXOS RADIATIVOS DA AVENIDA PAULISTA – SÃO PAULO, SP – DISCUTIDOS A PARTIR DA ANÁLISE DAS FORMAS

Autores

  • Antonio Jaschke Machado UNESP

Resumo

Busca-se verificar como a temperatura interna de um canyon urbano é determinada, a partir da interação entre a sua morfologia e a distribuição dos fluxos radiativos em uma cidade tropical. As medições discutidas incluem a densidade do fluxo radiativo multiespectral (Q*), o saldo radiativo em ondas longas (L*), o fluxo radiativo em ondas curtas (K*) derivado dos anteriores e o campo de temperaturas do canyon urbano estudado. Uma análise de sensibilidade é avaliada, a partir de observações sobre uma plataforma móvel, para estimar a relação entre os fluxos Q* e L* para com a distribuição espacial de temperaturas, cobrindo a variabilidade das formas reconhecidas. Os dados são georreferenciados e utilizados na investigação das diversas localidades, buscando-se caracterizar os padrões de interação entre fluxos radiativos e morfologia (altura, forma, área e distribuição espacial de edificações e árvores) no interior de um importante canyon urbano de uma metrópole latino-americana. A maioria das localidades situam-se em um centro financeiro, entre um parque urbano e uma área de ocupação mista. Todos os setores apresentaram tendência à homogeneização térmica, a partir de um padrão espacial mais complexo do fluxo L*. Finalmente, é realizada simulação com o modelo numérico ENVI-met  e as principais distorções entre a saída do modelo e as observações realizadas são discutidas.

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Biografia do Autor

Antonio Jaschke Machado, UNESP

Desde 2006, a partir de um auxílio concedido pela FAPESP, sob o nº de processo 05/56287-0, através da orientação inicial do Prof. Dr. Tarik Rezende de Azevedo e acompanhando a linha de pesquisa desenvolvida pelo geógrafo canadense PhD. Timothe R. Oke, o Prof. Antonio Jaschke Machado busca refletir sobre as trocas de energia no meio-ambiente urbano por intermédio de uma atitude genuinamente observacional.

A atividade de pesquisa do Prof. Antonio Jaschke Machado tem visado, durante os últimos 8 anos, a realização de transetos móveis automáticos através da mancha urbana paulistana, com intuito de identificar a complexidade espacial e o reconhecimento de possíveis padrões de distribuição das características térmicas e radiativas na porção inferior da Urban Canopy Layer, a Camada das Coberturas Urbanas.

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Publicado

2012-12-30

Como Citar

Machado, A. J. (2012). FLUXOS RADIATIVOS DA AVENIDA PAULISTA – SÃO PAULO, SP – DISCUTIDOS A PARTIR DA ANÁLISE DAS FORMAS. Caderno Prudentino De Geografia, 2(33), 21–41. Recuperado de http://200.145.6.156/index.php/cpg/article/view/452

Edição

Seção

Artigos/Articles/Artículos/Articles